quarta-feira, 14 de julho de 2010

Festa N'Alma...

HJ não quero postar.

Não quero pq preciso organizar pensamentos, coisas. Sim. Mais uma vez. Nós, seres-humanos temos o direito (quase dever!) de poder mudar de idéia a hora que bem quiser, sobre qualquer assunto, se descobre mais informações, se consegue olhar por outras perspectivas.

E é isso que me acontece nesse momento. Estou olhando as correntes que arrastei por outra perspectiva. E elas já não me prendiam fazia tempo...

Sim. É duro ouvir "Não te amo mais!" , "Não te quero mais". Mas supera-se. Não tinha ouvido isso. A bem da verdade, continuo não ouvindo de quem de direito. Mas ouví de uma amiga em comum. Muito clara, concisa, perfeita ao se expressar. Acabaram-se as ilusões, a auto-piedade. Liberto.

Preciso me divertir com meus pensamentos dentro dessa nova perspectiva...

Beijo a todos...rsrsrs

Até amanhã.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Velha infância..

C.A.R.A.M.B.A!!

Hoje, em homenagem a uma pessoa toda especial que acabou de me resgatar do passado, volto à tela fugindo ao travesseiro que, de qualquer maneira, não vai me deixar dormir..

De repente fui completamente subjugado pelo poder do Tempo. Esse que leva tantas coisas não tão legais para as profundezas do passado, pode trazer de volta lááá dos tempos de menino um carinho tão bacana.

Nsa. Senhora da Internet, se existisse, ia ganhar novena por me trazer Tatiana Meneses de volta!

Sim, senhores...Tati Meneses! Pessoa especial desde moleca que nos tempos de escola, já tinha um não-sei-o-quê que a diferia das outras meninas. Era quase como se ela estivesse sempre confortável dentro da própria pele, coisa que pré-adolescente nenhum nunca está, mas ela, ao menos, parecia.
Era linda (e continua!),esperta, tinha letra bonita, irmãos legais, pais incríveis e ainda por cima sabia tocar pelo menos o começo de duas músicas do Engenheiros do Havaí!!!CARA!!!!!
"...Pra ser sincero não espero de vc...mas do que educação...". rsrsrs..

E falar com a Tati trouxe uma enxurrada de memórias, de pessoas, de lugares...até cheiros posso me lembrar se pensar bem. De uma época em que, como disse a ela, bebíamos um vinho qualquer, víamos o Michel (irmão dela!) tocar no bar perto de casa e éramos muito felizes! Habitávamos a proteção que só uma adolescência bem cuidada pode proporcionar.

Muito engraçado como é essa coisa de amigo querido..A vida da gente nos separa, passam-se anos, coisas acontecem. A gente sem perceber pega o carinho e guarda, mas bem à mão, e basta aquela voz familiar sair duma caixinha, com seu jeito brejeiro e esperto dizendo: - Rafa!!
Pronto! O coração responde no ato, devolve à memória as várias risadas que demos, aventuras e momentos de um tempo bom pacas.

Acho que remocei, por alguns minutos, uns 20 anos! Mas amigos queridos são assim, têm poderes especiais, quase mágicos! Quem os têm, sabe do que estou falando...

Post retrasado, postei que um estranho tinha me feito sorrir. Hoje, alguém que mora dentro do coração há eras me fez gargalhar!! Recados que os céus nos mandam...assunto pra depois.

Tati..pra você, pequena, um beijo e o compromisso de nos termos, frente a frente, logo. Pq coração de amigo é assim: nos devole o carinho, mas junto, a saudade.

Café e Vinho!

Beijo..

P.S.:Agora sim, sorriso no rosto, coração em paz, durmo.
Papai do céu, abençoe o mundo todo. Amém.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Faxinas, paixões e alguns distúrbios...


Olá amigos!!

Pois é..como o título sugere, hoje resolví escrever sobre 3 temas, que num primeiro olhar nada têm em comum, mas basta prestar um pouco de atenção para perceber as ligações.

Hoje resolví ME faxinar. Sim. Faxina tb se faz na gente mesmo. Passei novamente a máquina no cabelo, tomei aquele banho demorado, cuidei das unhas, pêlos, pele..reparei duas rugas que não costumava perceber.
No mesmo movimento, resolví arejar a mente um pouco, me permitindo uma pequena aventura...abrí a mente, troquei os pensamentos que arrastei comigo nos últimos dias, deixei que o riso de um estranho me fizesse rir, falei de mim a este estranho, pus fora sentimentos mofados que ocupavam a estante do meu pensamento e a despensa do meu coração.

Sentí-me limpo..livre, liberto.

Ouví músicas que não ouvia há tempos e podem me chamar do que quiserem, mas EU GOSTO do R.E.M!! Losing My Relligion realmente é um portal direto aos meus 14 anos. Época dourada de traquinagens e meninices. Por esta época, tive meu primeiro arrebatamento de amor por alguém que eu podia jurar que me amava, e que iria ficar a meu lado pro resto da vida!! Bem, na verdade o dito cujo muito mal tomava conhecimento da minha existência!rsrs..Devia ter uns vinte e poucos anos e óbvio que não ia sequer olhar para a morenice de um moleque remelento, sujo de barro e folhas de goiabeira, meus brinquedos de então. Imediatamente fiz a conexão entre o ontem e o hoje. O sentimento de adolescência e o de hoje..e ví que o amor, em qualquer idade, nos dá a ilusão quase narcótica de que estará lá eternamente. Ai, as paixões...rs

Aliás, ando atento às paixões. Ando prestando atenção naquilo que move as pessoas, porque enquanto o amor nos dá a eternidade, a paixão consome nosso tempo, nos enche de urgências, de necessidades. Tira nossa razão e nossa capacidade de julgamento..por vezes vira cisma..outras psicose. O psicótico apaixonado é capaz de atrocidades em nome do amor. Os tribunais estão cheios dos famosos "crimes passionais". Acho mesmo que o melhor é amar, com paixão, mas sempre mantendo nossas antenas ligadas ao mundo que nos cerca..excesso de foco não é saudável!

Amemo-nos!

Beijo e até amanhã!

P.S.: Faço coro ao choque que abalou o mundo com a atrocidade aparentemente cometida ou acobertada pelo goleiro bruno, do Flamengo. Quanta crueldade pode morar no coração de um "ser-humano"? Oxalá nos proteja!

terça-feira, 6 de julho de 2010

Artigo Iº - Motivação

Olá amigos...

Hoje, finalmente, me dedico ao sagrado exercício da escrita. Não, leitores, não sou um escritor. Apenas um ser/humano em uma fase da vida onde palavras ditas em conversas, cenários vistos ao longo do dia, momentos que vou atravessando e que provocam um turbilhão de sensações simplesmente não cabem caladas no meu universo particular.

Como artigo primeiro, vai lá um desabafo...uma forma simples de descarregar emoções que já não podem ser ditas nem ao vento...que dirá aos ouvidos (ainda!) pacientes daqueles que permeiam minha intimidade.

Estou nesse momento num limbo emocional..uma bolha emocional de proteção a mim, e que ao mesmo tempo serve de proteção ao mundo, DE mim.

Dentro dessa bolha é como se houvesse uma montanha-russa cheia de curvas, loops, subidas e descidas vertiginosas.

É senhores, sou eu mais uma vítima desse mal universal chamado "fim de caso". Nenhum final é igual..nem tampouco se difere completamente. Em todos há lugar para os erros de conduta, estopins que detonam uma série de rupturas no relacionamento, transformando o que antes era um ninho quente e confortável num verdadeiro catre.

Mas, como disse um amigo dia desses, tenho uma veia mexicana, que tende à transpassar o meu "eu" com uma luz avermelhada, quente...como se à frente de meus olhos estivesse uma lente de aumento, com um filtro, um celofane multicor, que realça aquilo que vejo. Acho mesmo que não saberia ver a vida sem esse filtro. O mundo em preto e branco, pra ser interessante, precisa ser congelado num momento de extrema poesia e beleza, como numa fotografia.

Então sou assim, um brasileiro luso-germânico, com forte influência ideológica africana, que enxerga o mundo em cores fortes. Isto posto, vou-me abrindo um pouco a cada dia...me expondo antes que seja consumida o resto de tinta que me coloriu um dia.

Vamos combinar uma coisa?rs.. A partir de hoje, vou colocando nessas páginas um pouco do mundo que eu vejo, um pouco do mundo que já ví, um pouco da humanidade que conhecí...
Peço a quem porventura passar os olhos por essas linhas, que olhe com olhos de amor...e que aguarde pelas cores.. Nesse exato momento, o meu mundo anda em tons pastéis! Roubaram minha palheta, meu pincel, minhas tintas...e é essa história, a partir de agora, que vou compartilhar. Na íntegra. Pois só assim, refazendo o caminho, vou encontrando as cores que perdí.

Que tenhamos todos, eu e vocês, uma boa viagem...

Beijos,

R.