terça-feira, 6 de julho de 2010

Artigo Iº - Motivação

Olá amigos...

Hoje, finalmente, me dedico ao sagrado exercício da escrita. Não, leitores, não sou um escritor. Apenas um ser/humano em uma fase da vida onde palavras ditas em conversas, cenários vistos ao longo do dia, momentos que vou atravessando e que provocam um turbilhão de sensações simplesmente não cabem caladas no meu universo particular.

Como artigo primeiro, vai lá um desabafo...uma forma simples de descarregar emoções que já não podem ser ditas nem ao vento...que dirá aos ouvidos (ainda!) pacientes daqueles que permeiam minha intimidade.

Estou nesse momento num limbo emocional..uma bolha emocional de proteção a mim, e que ao mesmo tempo serve de proteção ao mundo, DE mim.

Dentro dessa bolha é como se houvesse uma montanha-russa cheia de curvas, loops, subidas e descidas vertiginosas.

É senhores, sou eu mais uma vítima desse mal universal chamado "fim de caso". Nenhum final é igual..nem tampouco se difere completamente. Em todos há lugar para os erros de conduta, estopins que detonam uma série de rupturas no relacionamento, transformando o que antes era um ninho quente e confortável num verdadeiro catre.

Mas, como disse um amigo dia desses, tenho uma veia mexicana, que tende à transpassar o meu "eu" com uma luz avermelhada, quente...como se à frente de meus olhos estivesse uma lente de aumento, com um filtro, um celofane multicor, que realça aquilo que vejo. Acho mesmo que não saberia ver a vida sem esse filtro. O mundo em preto e branco, pra ser interessante, precisa ser congelado num momento de extrema poesia e beleza, como numa fotografia.

Então sou assim, um brasileiro luso-germânico, com forte influência ideológica africana, que enxerga o mundo em cores fortes. Isto posto, vou-me abrindo um pouco a cada dia...me expondo antes que seja consumida o resto de tinta que me coloriu um dia.

Vamos combinar uma coisa?rs.. A partir de hoje, vou colocando nessas páginas um pouco do mundo que eu vejo, um pouco do mundo que já ví, um pouco da humanidade que conhecí...
Peço a quem porventura passar os olhos por essas linhas, que olhe com olhos de amor...e que aguarde pelas cores.. Nesse exato momento, o meu mundo anda em tons pastéis! Roubaram minha palheta, meu pincel, minhas tintas...e é essa história, a partir de agora, que vou compartilhar. Na íntegra. Pois só assim, refazendo o caminho, vou encontrando as cores que perdí.

Que tenhamos todos, eu e vocês, uma boa viagem...

Beijos,

R.

2 comentários:

  1. Além da palheta podemos buscar as cores nas luzes. A união das luzes coloridas gera a luz branca, que sem dúvida, é melhor que cores em tons pastéis. A busca do ser humano com certeza é a luz, luz da felicidade, mas encontrá-la nem sempre é fácil. Arrisco-me a dizer que é até impossível, pois felicidade é momento. Tristeza é eterna (Tristeza não tem fim, felicidade sim). Moral da história... é melhor ter, ser e conseguir algo com começo, meio e fim para sempre se renovar nas conquistas e SEMPRE ter histórias, boas ou ruins, para contar. bjundas.

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  2. Hummm...
    Estou vendo uma evolução?
    Maravilha!
    Agora estarei acompanhado o seu retorno aos palcos da vida.
    Avante amigo!

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